domingo, 31 de janeiro de 2010

Faço minhas as Palavras de Mário Quintana

'A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.

Quando se vê, já são seis horas!

Quando se vê, já é sexta-feira...

Quando se vê, já terminou o ano...

Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.

Quando se vê, já passaram-se 50 anos!

Agora é tarde demais para ser reprovado.

Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.

Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.

Desta forma, eu digo: Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo, a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais.'

Eu li esse belíssimo e verdadeiro desabafo/conselho e fiquei intrigado, tão logo corri para compartilhar com vocês.

Sigamos então o conselho de um amigo, se não o do Mário, siga o meu: Viva e deixe Morrer!!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

É Namoro ou Amizade?


Até onde você deve deixar de se arriscar para proteger uma amizade? Como saber se você deve seguir ou não? E afinal, por que é tão difícil evoluir de uma amizade para uma tentativa de relacionamento?

Honestamente esse é um assunto que me trás lembranças. Eu sempre acreditei que um bom relacionamento se constrói com uma grande amizade, com companheirismo, com conversas, desentendimentos e tudo mais. Contudo quando se tenta passar para a "próxima fase" o receio da rejeição é inevitável, ainda mais na sociedade que acredita no poder de escolha dos homens e que eles devem se prontificar nos relacionamentos.

Como uma amizade incrível, de longa data, de incontáveis momentos felizes e difíceis pode não se tornar um belíssimo relacionamento com proveitosos frutos?
Já ouvi várias vezes: "Ah, mas depois se acaba fica um clima pesado, chato!", espera um pouco, antes sequer de começar as pessoas já pensam no fim?!!?!?!?!!?!?!! Qual é o problema de se acabar e a amizade continuar?
Escrevendo aqui eu procuro entender a alma e os sentimentos humanos que, por diversas vezes nunca entendi e nunca entenderei.
O principal problema de não arriscar a relação em favor da amizade é ter que passar o resto da vida pensando no que poderia ter sido e não foi por causa de sua própria omissão. E por outro lado, a tentativa que nao dá certo e acaba com a amizade se torna um fardo muito triste e pesado de se carregar.
Como eu sou meio louco prefiro arriscar uma melhoria, sem pensar no fim, a viver me arrependendo, mas confesso que, por vezes a omissão nos domina e o temor é maior que a razão. Contudo sempre que puder, arrisque ser feliz.

sábado, 9 de janeiro de 2010

AHHH, IRAA!!!



Olá a todos os leitores do "O que você sente outros também sentem". Antes de mais nada irei fazer uma breve apresentação desse que vos escreve. Sou Guilherme Branger, tenho 18 anos e sou um amigo de longa data do nosso anfitrião, Edson, o "papai urso". Estou muito lisjongeado de ser convidado a escrever aqui neste blog, tão bem administrado. Sem mais delongas e rasgações de sedas, vamos ao que interessa.

Hoje irei falar não só de um dos pecados capitais, mas sim de um de nossos mais comuns instintos, a ira, a raiva. Não é difícil nos pegar num momento em que não podemos controlar muito o que pensamos e o que falamos, ao acontecer algo que nos desagrada o suficiente pra nos deixar fora do sério, por exemplo, hoje, voltando do hospital com minha mãe, ela começa a resmungar que só ao ver a cara do meu pai sobe um sentimento tão forte, tão intenso, que a maior vontade dela é pular na garanta do meu pai e o matar, em contrapartida, os resmungos e as falações dela me deixam irado também. Eu comecei a falar palavrões e a responder minha mãe como alguém que não tem respeito pelo próximo, eu sei que estava errado, mas é fácil pensar enquanto se está com raiva?

Quando o coração bate mais forte, o sangue passa mais rápido pelas veias, os músculos da face se contraem e todo teu corpo parece estar recebendo pequenos choques elétricos é difícil se manter no controle de suas ações. Eu sugiro olhar para os lados, respirar fundo e pensar que aquilo que você, provavelmente, vai dizer ou fazer vai te trazer péssimas consequências.

Mas se nada der certo, tome uma maracujina... Mas só não abuse.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Engenheiros dos sentimentos

"Um prédio reduzido a entulho
As pessoas passavam por ele e se incomodavam com a sujeira,
Mas não lembravam como ele era antes,
Com aquele seu esplendor e grandeza

Um prédio construído e destruído rapidamente
Destruído por descuidos em sua principal fortificação,
Em seu coração

Um prédio grande, belo
E aparentemente tão forte,
Derrubado em sua primeira ventania

Algum tempo depois, tentaram construir,
Não um prédio igual, mas semelhante,
Menor, mas com igual esplendor.

E aquela mesma ventania,
Agora mais forte, voltou
E derrubou aquele novo prédio.

Depois disso... Cansaram de reconstruí-lo."
By Ana Luiza Pigosso


Prédio são os nossos sentimentos.

Após ser abalado, jamais voltará a ser o mesmo. Pode voltar, sim. Melhor ou, mais frequentemente, pior, muito pior.

Mas, assim como o prédio, se o sentimento não for sólido, consistente, não estiver bem alicerçado, então não adiantará remendar. Ruirá novamente. De novo e de novo.

Acumulados os entulhos podres do antigo prédio, ou dos ressentimentos, mesmo que algo tente maquiar o que passou, precisará antes de mais nada, de uma grande limpeza. Aterramento, concertar o solo, retirar os detritos e cada dor sofrida. A pena é que há ferimentos que jamais cicatrizam, assim como o terreno de nosso prédio.

Então, com esse acúmulo de restos fétidos, somente fará com que a próxima não seja suportável.
A tempestade levará tudo. A natureza saberá.

E é em meio a essa confusão de idéias que o coração se cansa.

Com essa abundância de metáforas e comparações que passamos a entender como é a vida.
Aliás... pode ser difícil, mas é possível entender.

Se alguém conseguir, me ensine.

Em busca do equilíbrio

Antes da publicação, vamos à formalidade. Meu nome é Giane e estou aqui, junto ao meu Papai Urso, Edson, para fazer jus ao 'nosso' utilizado em seu texto de apresentação.
Como somos duas pessoas diferentes (lógico), muitas vezes, nossa opinião pessoal diverge. Mas não estamos aqui para discutir isso, mas para expor algumas reflexões que eu e ele fazemos, aliás, algumas juntas.


Acontece... é como dizem: sempre que há excesso, não nos faz bem. A idéia é dosar.
Sei que é muito difícil aprender a dosar um sentimento. Ou mesmo uma obsessão. Isso porque somos extremamente obsessivos, apaixonados pelas coisas. Devemos tomar cuidado. Como disse, abundância não é tão bom assim.
Mas é tentando que vamos, um dia, encontrar o equilíbrio das coisas.
Metaforicamente, pense em fazer um bolo sem receita. Você só conhece os ingredientes, mas não sabe a quantidade. Então você tenta, tenta, tenta... e um dia, mesmo que depois de uma série de erros, indisposições, desgostos, etc., você, finalmente, descobre como faz.
O segredo é tentar.

Ciclo é tudo. Tudo é um ciclo. A vida é um ciclo. Mas não precisa ser ligeiramente alterado. Pode ser alterado da forma que quisermos, mas com nossos devidos cuidados.

Pense em viver e morrer. Sim, você pode alterar o ciclo ficando doente, se suicidando, ficando extremamente feliz mudando o que lhe incomoda e aceitando as coisas que não pode mudar.


Só o que quero dizer é que ciclo é natural. Cabe a você fazê-lo "rodar" a seu favor.

Ciúme: saúde ou doença?



Amar é gostar, querer, desejar, estar bem com a pessoa amada e, é claro, não querer que outros “galos cisquem no seu terreno”, mas até onde é saudável sentir ciúmes? Há casos de mortes, desastres e tragédias diversos, normalmente, associados ao ciúme doentio que move algumas pessoas.
Particularmente acredito que sentir a considerada “pontinha de ciúmes” é mais que saudável, ela mostra para os parceiros que um se importa com o outro, mostra que, mesmo depois de todos esses anos, ainda existe amor. E isso é importante para a manutenção da relação, digamos que isso mantém a “chama acesa”, se depois de uma (in)direta reclamação rolar uns beijinhos e palavras de carinho como: “você sabe que é porque eu te amo” ou “ninguém é como você”.
Contudo, também acredito que quando existe, além do ciúme, obsessão, dependência (seja ela qual for), medo, acomodação ou qualquer outra coisa do gênero, a situação que um dia foi amor perde-se. Nesse caso o ciúme destrói tudo que se construiu ao longo de muito esforço.
No lugar de gostar fica odiar, no lugar de desejar fica a repulsa, no lugar de sentir-se bem fica o medo e o nojo. Esses sentimentos são, ou deveriam ser, suficientes para separar os companheiros e, pessoalmente, aconselharia a separação, pois enquanto persistir essa situação só o que pode acontecer são tragédias e cada vez mais sofrimento.

Nostalgia, entre o bem e o mal.



"A única utilidade da nostalgia é fazer com que uma mesma situação que ocasionou algo ruim não volte a se passar." Alguns podem pensar assim, porém eu acho que o passado é mais que somente ensinamentos e lições, claro que há muito disso, porém não é só.
No passado também estão os momentos felizes, por menor e mais raros que sejam sempre há um ou outro que te faz sorrir, te faz lembrar de algo ou alguém que lhe trouxe sorte, enfim o passado te ensina mas também te lembra como você é ou foi, e te sugere como você será.
É obvio que o passado não te controla, você e somente você pode fazê-lo, mas quanto mais experiências você tiver, melhor se adaptará ao futuro sempre de olho no passado.
Eu sempre me perguntei: “Por que nasci nesse tempo?”, sempre desejei ser mais velho, saber do passado, ter vivido no inicio do século XX. Hoje percebi que todo esse fascínio pelo que se foi construíram uma personalidade singular, personalidade de um cara que adora vitrolas e que ouve musicas pelo YouTube, que adora ter as coisas ao alcance de um clique e que acha que o melhor estilo pro Brasil é o Nacionalismo de Vargas. Bem, singular ou não, saudosista ou não, nostálgico ou não, eu sou assim e concluo com a seguinte frase:
“Nostalgia é a vontade de algo que o tempo não apaga.”

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Felicidade - o que será isso?


Como primeiro desafio, vamos tentar definir o sentimento que move o imaginário de milhões a eternos anos, afinal, o que é felicidade?
Já ouvi essa pergunta milhões de vezes, até que discutindo com amigos soube que em algum vestibular o tema da redação era: Felicidade é Ser ou Ter?
Ao pensar pela primeira vez nisso, de imediato, respondi que felicidade é Ter. Você é feliz quando têm amigos, amor, companheiros para atividades, dinheiro, seus brinquedos (que vão desde bonecos a carros importados ou casas no Morumbi). Contudo refletindo um pouco mais, percebi que felicidade não é ser nem ter e sim BUSCAR.
Quando você, algum amigo ou seus pais se conheceram e casaram eles buscavam algo um no outro. Porém depois de certo tempo esse interesse foi sendo substituído por acomodação e isto não é felicidade, eles podem até dizer o contrario mas não me enganam.
Se você se perguntar ou perguntar a eles se era bom namorar, com muito razão irão responder que sim e mais ficarão extasiados ao relembrar esses momentos, pois naqueles tempos eles eram felizes por um motivo muito simples: eles não tinham encontrado nada ainda eles somente buscavam a felicidade. E é justamente isso, a felicidade esta em buscá-la e não em encontrá-la.
Se você sempre tiver algo para correr atrás, para buscar, por mais que sejam coisas estranhas ou que você já até tenha conseguido algum dia e que, por razões alheias, você tenha perdido ou deixado escapar, você sempre será feliz.
Todos podemos ser felizes, só temos que saber o que e como buscar nossos desejos.

Nosso Objetivo


Nosso objetivo aqui é tentar definir algumas coisas que, a tanto tempo, procuramos saber. Definir sentimentos, emoções, desejos e qualquer outra coisa que nos possa afligir o espírito. Não quero aqui ser dono da verdade ou de verdades incontestáveis, nessa longa caminhada a curtos passos aprendi que tudo pode ser contestado até o que alguns consideram “inabalável”.
Tentar definir emoções e sentimentos não é uma tarefa fácil, pois cada um deles é singular aos que o sentem, contudo todos e cada um têm uma essência e é essa essência que buscamos. Nessa cruzada em busca do desconhecido ou do conhecido que, por vezes tentamos afastar, queremos encontrar uma Terra Santa, a terra da essência, dos consensos e do que é pleno.
Perdoem-me se, por algumas vezes, eu for dramático ou enfático demais. Se e quando eu o fizer é porque senti que era necessário ou, provavelmente, é porque isso me fez lembrar algo que, em minha vida nem sempre tão longa quanto parece, eu presenciei ou vivi.